Carateristicas psicossociais e padrões comportamentais associados à reincidência

Contenido principal del artículo

Ana Moisão
Sonia Brito-Costa
Pedro Bem-Haja
Afonso Alberty
Mª Isabel Ruiz Fernández
Hugo de Almeida

Resumen

Este estudo teve como objetivo explorar as diferenças de reincidência criminal assente em características psicossociais e individuais, verificando se os reclusos reincidentes têm um maior envolvimento em padrões comportamentais associados ao estilo de vida criminal, tornando mais provável a sua reincidência quando comparados com reclusos primários. Foram critérios de exclusão crimes associados ao tráfico e consumo de estupefacientes, de forma a garantir que os crimes são cometidos por padrões comportamentais associados a um estilo de vida criminal sem compulsão ao crime por dependência de substâncias. A amostra foi constituída por 120 reclusos do género masculino, metade reincidentes e metade primários, com idades compreendidas entre os 19 e 71 anos de idade. Na recolha dos dados foi usado o instrumento Lyfestyle Criminality Screening Form – Revised para avaliar e identificar os estilos de vida criminal e um questionário com informação sociodemográfica e jurídico-penal. Os resultados revelaram que existe relação direta entre o estilo de vida criminal e a reincidência no crime. Estes resultados fornecem evidência a ter em conta na criação de programas de intervenção específicos para a inclusão social e a prevenção de reincidência.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Moisão, A., Brito-Costa, S., Bem-Haja, P., Alberty, A., Ruiz Fernández, M. I., & de Almeida, H. (2015). Carateristicas psicossociais e padrões comportamentais associados à reincidência. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 1(2), 105–114. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2015.n2.v1.327
Sección
Artículos

Citas

Aguiar, U. (2001). O sistema penitenciário baiano: a ressocialização e as práticas organizacionais. Dissertação de Mestrado. Salvador: 2001.

Andrews, D., Bonta, J., & Wormith J. (2011). The Risk-Need Responsivity (RNR) Model Does Adding the Good Lives Model Contribute to Effective Crime Prevention?. Criminal Justice and Behavior, 38 (7), 735-755.

Barbosa, A. (2012). Fatores preditivos da reincidência: análise de uma amostra aleatória de reclusos portugueses do sexo masculino. Dissertação de Mestrado. Universidade do Minho.

Barbosa, F. (2000). Reincidência criminal: 20 anos de investigação neuropsicológica. Saúde-Mental, 2, 29-38.

Barbosa, M., Monteiro, L. (2008). Recurrent Criminal Behavior and Executive Dysfunction. The Spanish Journal of Psychology. Vol. 11, No. 1, 259-265.

Barbosa, A., Quadros, F., Ribeiro L. (2012). Reincidência Criminal: Tópicos de Avaliação e Intervenção Biopsicossocial. Livpsic. Porto.

Bennett, K., Allen, P. (2010). Pasw Statistics By Spss: A Practical Guide: Version 18.0.Cengage Learning Emea.

Bergen, H., Richardson A., Roeger, L, & Alison, S. (2004). Sexual abuse and suicidality: gender differences in a large community sample of adolescents. Child Abuse Negligence, 28 (5), 491-503.

Born, Michel. (2005). Psicologia da delinquência. Lisboa. Climepsi Editores.

Cabral, L. (2004). A educação profissional na penitenciária feminina. Encontro de Pesquisa em Educação do Centro-Oeste, n 8, junho de 2006. Cuiabá: UFMT.

Código Penal e legislação complementar. (2010). Quid Júris Sociedade Editora.

Cicchetti, D. (2002). The impact of social experience on neurobiological systems: illustration from a constructivist view of child maltreatment. Cognitive Development, 17, 1407 -1428.

Canha, J. (2002). A criança vítima de violência. In R. A. Gonçalves & C. Machado (Coords.), Violência e Vítimas Crimes, Vol. 2 – Crianças, 13-36 Quarteto Editora, Coimbra.

Cunha, M. (2008). Prisão e sociedade – modalidades de uma conexão. Universidade do Minho

Ferreira, Pedro M. (1997). Delinquência Juvenil, família e escola. Revista Análise Social, vol. XXXII (143-144). Lisboa, pp. 925-935.

Falshaw, L., Bates, A., Patel, V., Corbert (2003). Assessing reconviction, reoffending and recidivism in a sample of UK sexual offenders. Legal and Criminological Psychology, 8(2), 207–215.

Gonçalves, A., Machado, C. (2005). Psicologia Forense. Quarteto Editora. Coimbra. R.

Gonçalves, R. A., Vieira, S. (2005). A avaliação do estilo de vida criminal em ofensores sexuais. Psicologia: Teoria, investigação e prática. Universidade do Minho

Gustafson, T. B. & Sarwer, D. B. (2004). Childhood sexual abuse and obesity. Obesity reviews, University of Pennsylvania Department of Psychiatry, 5, 129-135.

Laranjeira, Carlos A. (2007). A Análise psicossocial do jovem delinquente: uma revisão da literatura. http://www.scielo.br/pdf/pe/v12n2/v12n2a02.pdf. Acedido a 15 de Dezembro de 2015.

Mariño, J. (2002). Análise comparativa dos efeitos da base socioeconômica, dos tipos de crime e das condições de prisão na reincidência criminal. Sociologias, Porto Alegre. P. 220-244.

NEVES, Ana (2009), Reincidência em comportamentos criminais e violentos: Caracterização e avaliação do risco. [Tese de Doutoramento em Psicologia]. Braga: Universidade do Minho.

Reis, M. (2001). “De volta ao Exilio”: as representações sociais da reincidência penitenciária. Dissertação de Mestrado. Brasilia: Unb, 2001.

Torossian, M. (2010). Análise sobre a Reincidência Criminal na abordagem comportamental. Revista jurídica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, n. 14.

Walters, G., Revella, L., Baltrisaitis, W. (1990). Predicting parole/probation outcome with the aid of Lifestyle Criminality Sreening Form. Psychological Assesement: A Journal of Consulting and Clinical Psychology, 3, 313-316.

Walters, G. (1991). Predicting the disciplinary adjustment of maximum and minimum security prison inmates using the Lifestyle Criminality Screening Form. International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, 35, 63-71.

Walters. G., White, T., Denney. D. (1991). The Lifestyle Criminality Screening Form: Preliminary Data. Criminal Justice and Behavior, 18, 406-418.

Walters, G., Chlumsky, M. (1993). The Lifestyle Criminality Screening Form and anti-social personality disorder: Predicting release outcome in a state prison sample. Behavioral Sciences and the law, 11, 111-115.

Walters, G. (1995). Factor structure of the Lifestyle Criminality Screening Form. International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, 39, 99-108.

Walters, G., McDonough, J. (1998). The Lifestyle Criminality Screening Form as predictor of federal parole/probation/supervised realease outcome: A three year follow-up. Legal and Criminological Psychology, 3, 173-181.

Walters, G., Geyer, M. (2004). Criminal thinking and identity in male white-collar offenders. Criminal Justice and Behavior. Vol 31, 263-281.

Walters, G. (2005). Predicting instuticional adjustament with the Lifestyle Criminality Screening Form and Psicological Inventory of Criminal Thinking Styles. Internacional Journal of Forensic Menthal Health. Vol 4, 1, 63-70.

Werlang, B. S. G., Borges, V. R., e Fensterseifer, L. (2005). Factores de risco ou proteção para a presença de ideação suicida na adolescência. Revista Interamericana de Psicologia, 39 (2), 259-266.